Como escolher as melhores frutas e legumes?

Há conselhos que, no que toca a escolher as melhores frutas e vegetais, são universais: evite os produtos com pontos pretos, que podem indicar podridão, ou rachas, porque podem ter sido contaminados por bactérias e produtos químicos.
Beterraba ou cenouraPrefira as médias ou pequenas. Quando estão muito grandes, a parte interior pode estar endurecida.
CebolaNão escolha cebolas já com brotos ou com indícios de podridão (o cheiro forte pode denunciar a má qualidade do produto).
AbacateEvite os de casca clara e brilhante (indicam que foram colhidos antes da hora). Compre sempre os mais foscos.
Couve ou brócolosNão compre se as folhas ou flores estiverem esbranquiçadas ou amareladas.
TomateNão compre tomates com partes murchas: já passaram do ponto. Também fuja dos verdes: eles não amadurecem.
LaranjaA cor da casca (verde ou laranja) não tem a ver com a maturação interna, mas se estiver muito alaranjada pode ser que esteja velha.
UvaA uva não amadurece fora do pé. E, se estiver meio branca, é sinal de que foi colhida antes da hora. Portanto, não estará tão doce.
AbacaxiAnalise as escamas: se os gominhos estiverem chatos e afastados (ou seja, se a casca estiver mais lisa), a hipótese de ele estar doce é maior.
MaracujáO melhor indicativo é o peso da fruta. Abane e veja se não está muito leve (sinal de pouco sumo). Prefira os menores.

Limão
Fora do pé, os cítricos não amadurecem – compre-os maduros. No caso do limão, os de casca lisa e brilhante têm mais sumo.
BananaPrefira sempre as mais gordas. As finas mostram que foram colhidas antes da hora e têm menos sabor e nutrientes.
Batata 
Não compre as batatas cheias de brotos, pois o amido já se tornou em açúcar. Também fuja da casca esverdeada, efeito da solanina, um tóxico.


Resveratrol - A capacidade de adiar o envelhecimento através de uma poderosa substância antioxidante

As formulações dos produtos de cosmética estão cada vez mais inovadoras. Conhecido pelas suas propriedades antioxidantes e rejuvenescedoras do organismo, o resveratrol está agora no centro das atenções da comunidade científica pela sua capacidade de abrandar o processo de envelhecimento cutâneo.



«Já nasceu a primeira pessoa que vai viver até aos 150 anos», acredita mesmo David Sinclair.

Foi com esta afirmação surpreendente que o professor e co-diretor do departamento de genética da Harvard Medical School, iniciou a conferência Live Older, Younger, que é como quem diz, Viva mais tempo, mais jovem, que fomos assistir a Paris a convite da Caudalie. O grande tema em discussão era o resveratrol e as suas propriedades rejuvenescedoras a nível dermatológico.

Apesar de ser uma substância conhecida há alguns anos, a comunidade científica ligada à dermatologia está mais entusiasmada que nunca com o seu elevado poder antioxidante e tem levado a cabo inúmeros estudos e investigações que confirmam estarmos na presença do ativo antienvelhecimento do momento e, por conseguinte, na tendência mais excitante no universo da cosmética. Vale a pena saber porquê.

O resveratrol aos olhos da ciência


O contentamento de Sinclair ao falar das suas recentes descobertas sobre os mecanismos biológicos do envelhecimento e as formas de revertê-lo era visível. Foi no laboratório pelo qual é responsável que descobriu, juntamente com a sua equipa, o papel importante que o resveratrol tem na ativação das sirtuínas, uma classe de enzimas presentes nos tecidos fetais e adultos que são responsáveis pela saúde e longevidade humanas.

Seguiu-se o discurso de Joseph Vercauteren, farmacêutico que trabalha com a Caudalie desde 1995 e o maior entusiasta quanto às propriedades da vinha e da capacidade antioxidante que o seu caule e sementes têm na preservação da juventude cutânea. Segundo nos contou, o resveratrol «redensifica a pele, tem uma atividade antioxidante, combate o stress oxidativo e diminui o fenómeno da glicação».

Para finalizar a conferência, foi dada a palavra a Richard Baxter, cirurgião plástico de Seattle e autor do livro premiado «Age Gets Better With Wine: New Science For a Healthier, Better And Long Life», onde partilha alguns factos curiosos sobre o desenvolvimento da ciência antienvelhecimento baseada nas propriedades do vinho.

Num discurso descontraído, revelou que trabalhar com pessoas que rejuvenescem artificialmente o fez interessar-se pelo antienvelhecimento em geral. Curiosamente, todas as suas pesquisas o conduziram aos benefícios do vinho. «Os consumidores de vinho têm uma pele mais saudável e bonita», partilhou com a audiência de jornalistas.

O que é o resveratrol?


Antioxidante poderoso presente nas plantas e, em particular, na vinha e que tem a capacidade de ativar as sirtuínas. A eficácia deste ingrediente ativo está relacionada com as suas poderosas propriedades antioxidantes.

Poderá fazer um suplemento natural de resveratrol

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Reacções químicas geradas pela dieta mediterrânica podem evitar úlceras, diz estudo


Um estudo internacional, liderado por investigadores da Faculdade de Farmácia da Universidade de Coimbra (FFUC), revelou que as reacções químicas no estômago geradas pela dieta mediterrânica podem evitar úlceras pépticas.

A pesquisa revelou que a dieta mediterrânica contém nitritos,assim como os polifenóis que produzem óxido nítrico, molécula essencial para proteger o estômago de algumas patologias.

Um estudo internacional, liderado por investigadores da Faculdade de Farmácia da Universidade de Coimbra (FFUC),  revelou que as reacções químicas no estômago geradas pela dieta mediterrânica podem evitar úlceras pépticas.

“Até agora, o nitrito era sinónimo de molécula altamente tóxica associada ao cancro do estômago e os polifenóis símbolo de antioxidantes”, mas a investigação desenvolvida por aqueles especialistas demonstrou que a reacção destes compostos no estômago “pode evitar o desenvolvimento de úlceras pépticas”, anunciou a Universidade de Coimbra (UC).

A pesquisa revelou que “a dieta mediterrânica contém nitritos em quantidades elevadíssimas” (existentes nos vegetais verdes), assim como os polifenóis (presentes nos vegetais, na cebola, no vinho e na maçã, entre outros produtos), que, “em conjunto, produzem óxido nítrico (NO), molécula essencial para proteger o estômago de algumas patologias, através da regulação celular”.

O estômago funciona como “um biorreator que promove as condições adequadas para a produção de óxido nítrico em quantidade suficiente, podendo regular processos gástricos e outros mais globais e, em caso de inflamação, impedir, por exemplo, o surgimento de úlcera péptica”, explicam João Laranjinha e Bárbara Rocha, cientistas da FFUC envolvidos no estudo.

A possibilidade de impedimento da formação de úlcera péptica deve-se ao facto de aqueles processos modificarem “a estrutura química de proteínas endógenas que, desta forma, adquirem uma actividade antiulcerogénica previamente inexistente”, adiantam os investigadores.

As experiências realizadas em “modelos animais (ratos) e em humanos” permitem concluir que “através da dieta alimentar é possível controlar algumas doenças do estômago, produzindo um regulador celular (NO) por processos puramente químicos”, salientam.

“Estamos perante uma mudança de paradigma, porque identificámos nova actividade dos polifenóis e do nitrito no organismo”, afirmam os especialistas, sublinhando que se forma “uma nova equação: a produção de óxido nítrico a partir destas duas moléculas desencadeia uma série de ações e, em caso de inflamação, são formados compostos antiulcerogénicos”.

O regulador celular NO é, de facto, considerado “um grande maestro da regulação celular no organismo”, destaca João Laranjinha.

O estudo, com artigos publicados em “revistas científicas de referência internacional”, como a “Toxicology” ou a “Free Radical Biology and Medicine”, entre outras, foi desenvolvido durante os últimos cinco anos, com a colaboração do cientista Jon Lundberg, um dos líderes mundiais no estudo da “biologia do nitrito, uma nova área com grande impacto biomédico”.

Pele à prova de frio: limpe sem exageros e hidrate

 Na rua, proteja a pele do vento com um creme de rosto com substâncias emolientes, como a lanolina. Não se esqueça do bâton do cieiro e privilegie os hidratantes com ceras (alba, por exemplo) ou com manteigas (karité, entre outras). Aplique-o várias vezes ao dia. Usar luvas, tapa-orelhas e cachecol também evita a desidratação das zonas do corpo mais expostas ao frio. 

Use diariamente loções corporais à base de substâncias gordas, como vaselina, lanolina ou azeite. Aplique-as diretamente no corpo, de preferência com a pele ainda húmida, para que o creme ajude a formar uma camada protetora. Se tem pele sensível, prefira hidratantes sem perfume. 

Tomar mais do que um banho por dia retira as substâncias hidratantes naturais da pele. Evite água muito quente e use um sabão suave. Lavar a cara e os pés deve ser um gesto diário, mas não exagere: uma vez chega. 

Para tratar a comichão típica do tempo frio, prefira tomar duches curtos e mornos, com um gel duche não-irritante e sem sabão. De seguida, aplique, com gestos suaves, um creme mais gordo do que o habitual. Consulte o médico se tem a pele seca, a escamar ou sente comichão persistente.


As Propriedades da Coenzima Q10


Esta Coenzima Q10 foi descoberta no ano de 1957 pelo professor Fred L. Crane e os seus colegas na University of Wisconsin-Madison, sendo pouco tempo depois a sua estrutura relatada por Karl Folkers.

Esta, também conhecida como Ubiquinona, consiste numa benzoquinona cuja presença pode ser detetada em quase todas as células do organismo e que tem uma participação ativa nos processos de produção de trifosfato de adenosina (ATP – um nucleotídeo cuja responsabilidade é o armazenamento de energia).

Como Obter a Coenzima Q10

A citada coenzima pode ser obtida através de uma alimentação normal ou através de suplementos alimentares, embora se saiba que esta também pode ser produzida de forma endógena.

A carne e o peixe são elementares fontes de Q10 podendo ser encontrada igualmente nos cereais como a soja, nozes e vegetais, como é o caso dos espinafres e dos brócolos.

É uma substância lipossolúvel também conhecida como vitamina Q10 e a sua absorção acontece no intestino delgado sendo influenciada pela presença de alimentos e bebidas.

Composião química da Coenzima Q10 (Autor: Imagem em domínio público)
Composião química da Coenzima Q10 (Autor: Imagem em domínio público)
A sua absorção é mais eficiente na presença de alimentos ricos em lípidos, após a qual é transportada para o fígado onde é integrada nas lipoproteínas e concentrada nos tecidos.

A sua maior concentração nos tecidos humanos atinge seu maior valor por volta dos 20 anos notando-se uma diminuição com o avançar da idade.

Presença da Coenzima Q10 é Fundamental

Uma vez que esta coenzima é responsável pela produção de ATP e pelo consequente armazenamento de energia os órgãos como o coração, o cérebro, os rins e o fígado apresentam maiores concentrações da referida coenzima.

Um nutriente fundamental para a produção de energia nas células e um magnífico antioxidante na conservação de um coração saudável, as doses diárias de 50 miligramas ou mais permitem uma maior proteção cardiovascular e antioxidante em comparação com uma dose diária inferior a 30 miligramas.

A falta da CoQ10 no organismo leva ao aparecimento de sinais e sintomas associados à falência cardíaca congestiva, doença isquêmica do coração, cardiomiopatia, hipertensão, hipertiroidismo e cancro de mama.

Os estudos realizados ainda não determinaram se é a falta da coenzima que leva ao aparecimento da doença ou se é a doença que causa diminuição dos valores da coenzima.

Coenzima Q10 e as Doenças

É do conhecimento científico que a Coenzima Q10 apresenta benefícios para o organismo uma vez que:

Ajuda a garantir um perfil normal de lípidos.
Melhora a utilização do oxigénio melhorando também os seus níveis no sangue.
Em casos clínicos de hipertensão, esta renova a biogenética melhorando a condição funcional da pessoa.
Em situações de insuficiência cardíaca congestiva ela vai corrigir a disfunção diastólica.
No enfarte do miocárdio, apresenta a capacidade de diminuir as altas concentrações dos níveis da Lipoproteína-A Trombogênica. Devido às suas capacidades anti-oxidantes diminui também os danos causados nos tecidos pela isquémia e reperfusão.
A Coenzima Q10 ajuda no tratamento de algumas doenças mitocôndriais e metabólicas raras.
Nas doenças neurodegenerativas tem vindo a ser usada diminuindo o processo degenerativo.
Impede os danos causados pelos radicais livres nos tecidos que são submetidos ao tratamento de cancro tradicional.
Nas reações alérgicas inibe a produção da histamina.
Ajuda na síntese da energia nas mitocôndrias auxiliando na mobilidade dos espermatozóides e nas atividades dos seus antioxidantes impedindo a peroxidação lipídica.

A controvérsia da soja – bom ou mau alimento?


A soja ganhou status de alimento funcional pela presença de fitoquímicos, sendo-lhe atribuídas diversas funções benéficas à saúde. Este processo iniciou-se há cerca de 20 anos, com a divulgação de diversos estudos que referiam a soja como um aliado da mulher contra os sintomas incómodos da menopausa. Mas os benefícios associados ao consumo de soja não ficaram por aí, diversas autoridades médicas, governos, indústrias promoveram a soja como alimento saudável capaz de ter efeito protetor contra o cancro, na regulação da hipertensão, na saúde óssea da mulher, redução do colesterol, entre outros benefícios.

As alegações de saúde, em alguns países, relativas à proteína de soja referem que “O consumo diário de no mínimo 25 g de proteína de soja pode ajudar a reduzir o colesterol. Seu consumo deve estar associado a uma alimentação equilibrada e hábitos de vida saudáveis" (ANIVISA). Hoje, esta história sofreu um volt face e a soja já não é olhada com o mesmo fascínio de há duas décadas. Com a atenção voltada para ela, muitos estudos foram realizados, e diversos cientistas levantaram questões acerca dos efeitos adversos da soja, seja na saúde ou no ambiente. A controvérsia instalou-se e é um exemplo de debates ainda não solucionáveis da ciência.

Benefícios nutricionais
Incontestáveis são as suas qualidades nutricionais, embora na maior parte das vezes a soja seja referida por outras características que não estas. É uma leguminosa das mais ricas em proteínas, sendo estas proteínas de elevada qualidade (na digestibilidade e score de aminoácidos). Tem teor de hidratos de carbono elevado, cerca de 35%, embora o seu índice glicémico seja baixo, e boa quantidade de fibra. É também uma boa fonte de gorduras insaturadas, sendo dos poucos alimentos de origem vegetal com uma fonte razoável de ómega -3. Rico em ácido fólico, riboflavina e triptofano, boa fonte de cálcio, apesar de este possuir baixa biodisponibilidade. Em relação ao ferro, do qual também é boa fonte, durante muito tempo se pensou ter baixa taxa de absorção, mas hoje sabe-se que a sua absorção pode ser bastante elevada porque o ferro existente na soja está sob a forma de ferritina. Muitas são as formas de consumir a soja, o que a torna muito versátil, desde o seu grão, aos produtos processados como leite, tofu, farinha, proteína de soja texturizada, até às formas fermentadas como miso, temph e natto, e as quantidades de nutrientes variam com o tipo de produto.

Fatores anti-nutricionais

Os feijões de soja, como a maioria dos feijões, cereais e alguns legumes possuem fitatos e oxalatos que interferem com a absorção de alguns minerais (cálcio, ferro e zinco). No caso dos fitatos a sua concentração pode ser diminuída através da impregnação (demolhar os feijões), da fermentação, da germinação e pela cozedura. Os oxalatos são diminuídos com o processamento, existindo em maior quantidade nas camadas externas dos grãos (grão integral), retiradas no processamento. Os inibidores de enzimas digestivas (ex. tripsina) são encontrados com bastante frequência nos alimentos. Na soja, os inibidores de tripsina, são resistente às enzimas digestivas no trato gastrintestinal no estado in natura e ligam-se ao epitélio intestinal afetando as vilosidades, o que faz com que estas proteínas sejam prejudiciais nos processos de digestão, absorção e utilização de nutrientes. No entanto estes inibidores de tripsina são diminuídos significativamente pela ação da temperatura e pelo processamento dos alimentos durante a sua produção. O feijão cru é a forma onde encontramos maiores quantidades destas substâncias anti nutricionais.

Isoflavonas

Dos cerca de 2000 estudos publicados anualmente à “volta” da soja, grande parte deles centram-se nas isoflavonas (daidzeína e genisteína). Normalmente são as isoflavonas que largamente contribuem para as alegações de saúde associadas à soja, e são elas também que estão na mó de cima quando o assunto são os efeitos adversos da leguminosa. As isoflavonas, são compostos orgânicos naturais de origem vegetal, presentes principalmente na soja e seus derivados. São uma subclasse de fitoestrogénios ou " estrogénios vegetais", que se podem ligar a recetores de estrogénio nas células, agindo de forma semelhante à hormona estradiol, por isso muito associados à saúde da mulher, especialmente na menopausa, mas também no cancro.  O estrogénio é uma hormona com função proliferativa e que, em doses elevadas, aumenta o risco de certos tipos de cancro, como o da mama. Porém, quando os fitoestrogénios se ligam a estes recetores a própria hormona fica de alguma forma impossibilitada de exercer os seus efeitos. A sua absorção varia com a dieta, sensibilidade individual, perfil genético, processamento industrial e composição do produto, um dado que contribui para a incoerência dos resultados das pesquisas. O interesse sobre as isoflavonas tem sido enorme e a questão benefício/efeito adverso coloca-se quando se tenta determinar a sua segurança quando consumido e se seguro, quanto consumir! Os estudos são muitos, e torna-se difícil compreender e interpretar a enorme quantidade de pesquisas associadas à soja já realizadas, torando-se um desafio compreender as forças e fraquezas de uma ampla variedade de modelos experimentais. Esta incoerência pode estar associada ao facto de os estudos epidemiológicos da Ásia, que associam a soja de forma benéfica à saúde, serem realizados com produtos de soja usados no dia-a-dia, como tofu, leite, miso, e serem comparados com os estudos clínicos que associam o consumo de soja aos efeitos adversos na saúde, que são quase exclusivamente produzidos com proteína isolada de soja ou suplementos de isoflavonas de soja.

Efeitos positivos das isoflavonas

As alegações associadas às isoflavonas sobre a sua influência positiva sobre cancro, osteoporose, redução do risco cardiovascular, reposição hormonal, não têm até ao momento comprovação científica suficiente que justifique com segurança o seu uso com esse objetivo. De todas as evidências referentes aos benefícios das isoflavonas, apenas o alívio das “ondas de calor” associadas à menopausa e como auxiliar na diminuição dos níveis de colesterol (com prescrição médica) está comprovado. No caso do efeito protetor no cancro, em especial da mama e próstata, desde há 20 anos que se investiga rigorosamente esta questão, em parte pela baixa incidência desta doença nos países onde o consumo de soja e derivados é maior e mais antigo, os países Asiáticos. A comprovação ainda não está clara, mas sabe-se que, embora os produtos de origem vegetal possuam outros componentes com atividade biológica com efeito protetor da saúde, as evidências sugerem que, se a soja protege contra o cancro, é pela ação das isoflavonas. Também o facto de nestes países o consumo de soja acontecer desde idades muito jovens, pode estar associado a este efeito protetor. No entanto, como referido, todas estas questões não são ainda absolutamente claras.

Efeitos adversos das isoflavonas

Também nesta abordagem as dúvidas são muitas e as controvérsias mantêm-se. Os assuntos de maior preocupação dizem respeito ao cancro da mama, crianças alimentadas com fórmulas infantis à base de soja, fertilidade, função da tiróide e problemas cognitivos. Em relação à utilização de soja por pessoas com cancro da mama estrogénio-dependente ou em maior risco de desenvolver cancro da mama, devido à propriedade das isoflavonas semelhante aos estrogénios, as evidências não são claras e os estudos em animais oferecem resultados contraditórios. Uns colocam a genisteína como protetora e outros como estimulante do crescimento tumoral. Outra das preocupações é o problema de feminização no homem e redução da testosterona circulante, que têm sido estudadas mas sem conclusões consistentes. Existem referências à diminuição do número de espermatozoides em homens com excesso de peso ou obesos, mas sem influência na motilidade espermática, morfologia espermática e volume ejaculado. Relativamente à influência da soja na tiróide, não existe relação comprovada entre o consumo de soja e efeitos adversos sobre o bom funcionamento da tiróide. Existem no entanto duas situações que devem ser tidas em atenção, o caso de pessoas com deficiência de iodo e pessoas com hipotiroidismo subclínico (T3 e T4 normais e níveis elevados de TSH). No primeiro caso a recomendação vai no sentido de normalizar o consumo de iodo e não de retirar a soja da alimentação, no segundo será conveniente retirar a soja da alimentação. À exceção das crianças com hipotiroidismo congénito, as conclusões referem que a soja não tem efeito negativo sobre a função da tiróide. A delicada questão da soja na alimentação do lactente, tem sido largamente discutida, e apesar das fórmulas infantis à base de soja serem usadas há já várias décadas, não existem relatos de alterações no desenvolvimento, maturação sexual ou fertilidade. Os estudos publicados são na maioria em animais ou in vitro e estudos em humanos impõem questões práticas e éticas que dificultam a pesquisa dos efeitos dos fitoestrogénios no desenvolvimento humano e na reprodução. A Associação Americana de Pediatria não recomenda as fórmulas infantis de soja para bebés prematuros, pela demonstração de fraco crescimento ósseo em crianças alimentadas com estas fórmulas, quando comparadas com fórmulas de leite de vaca projetadas para crianças prematuras. Referem no entanto que não existe contraindicação para bebés nascidos a termo, quando a fórmula de leite de vaca está contraindicada ou quando os pais são vegan. Nas questões relativas à função cognitiva, os estudos que referem existir relação positiva entre o consumo de soja e declínio cognitivo, são estudos controversos com limitações apontadas, como no caso do estudo realizado na Indonésia, em que no tofu é usado formaldeído como conservante, toxina conhecida por afetar a memória em roedores. Neste momento nenhuma conclusão sobre a relação entre soja e cognição pode ser feita, apesar de alguns estudos também referirem potenciais benefícios cognitivos da soja.

Contexto político e socio ambiental da soja

A pesquisa científica é um processo que abarca relações entre cientistas, instituições, indústria e interesses diversos e isso influencia a forma como um determinado assunto será divulgado e afeta a sua relevância. Questões políticas fazem parte deste debate da soja e relacionam-se diretamente com o enorme crescimento do mercado da soja. Sabe-se que muitas pesquisas sobre a leguminosa são financiadas pela indústria da soja, que se dedica a ampliar o consumo humano de soja. A maioria dos estados Norte Americanos tem os seus próprios centros de pesquisas, designados de State Soybean Boards, que financiam estudos na área da soja e saúde humana. É uma indústria muito rica e poderosa que destina milhões de dólares para a pesquisa e informação ao consumidor, com o objetivo de fortalecer e expandir o consumo da soja. Para além disto, uma outra questão se impôs nos últimos anos, a atenção voltou-se para a produção massiva de soja e o seu impacto no ambiente e na saúde humana. Como uma cultura enquadrada num sistema de produção moderno, com práticas agrícolas de grande impacto ambiental, tem consequências na fertilidade do solo, na diversidade biológica da flora e fauna, na poluição dos recursos hídricos e no clima. As grandes áreas de plantação da leguminosa afetam ecossistemas com grande diversidade biológica pelo desmatamento, como a Floresta Amazónica, causam evasão de povos nativos dessas regiões, pequenos agricultores veem-se dependentes das empresas produtoras de soja, existindo referências sobre o trabalho escravo nestas plantações. No entanto, este impacto ambiental não seria minimamente necessário para o consumo humano de soja. Mais de 80% da produção de soja no mundo destina-se à alimentação de animais e à produção pecuária.
Mais recentemente o uso de sementes transgénicas representa repercussões negativas sobre o ambiente, a saúde e a qualidade de vida. Estas sementes, monopólio na sua maioria da empresa americana Monsanto, têm a característica de serem resistentes somente ao herbicida glifosato, também comercializado pela Monsanto. Para além de controlarem o mercado das sementes ainda manipulam o tipo de herbicidas que podem ser usados nessas sementes. Para além disto e não menos grave, apesar de a Monsanto garantir que o composto é minimamente tóxico, um estudo (*) recente refere o glifosato como um agente altamente cancerígeno mesmo em quantidades muito pequenas. Outro estudo (*) que avaliou a concentração desta substância em indivíduos que não manipularam o herbicida, revelou que voluntários de 18 países estavam contaminados com o herbicida. Também descobriram que os fitoestrogénios da soja aumentaram os efeitos cancerígenos quando combinados com o glifosato.

Resumo

A soja como alimento é uma boa fonte de proteínas e pode ter efeitos benéficos sobre a saúde, reduzindo os níveis de colesterol e ajuda as mulheres na menopausa diminuindo as “ondas de calor”. Esta leguminosa tem características nutricionais importantes e pode fazer parte de um regime alimentar saudável e variado. Os avanços tecnológicos no processamento da soja eliminaram total ou parcialmente os anti nutrientes dos derivados da soja e as isoflavonas têm aplicações interessantes na saúde. Outros efeitos são reclamados, tanto positivos como negativos, mas permanecem controversos. Este é um tema complexo que abarca na sua dinâmica questões políticas, sociais e económicas que fazem com que se torne difícil diluir as controvérsias no caminho de uma posição clara da soja na saúde. Todos sabemos, ou deveríamos saber, que a dieta e o estilo de vida têm o maior impacto na nossa saúde e que a mesma não será alcançada à custa de apenas um alimento, por melhores qualidades que tenha, válido para a soja ou outro alimento qualquer. A alimentação vegetariana, com ou sem soja, deve ser variada e equilibrada do ponto de vista nutricional e preferível a uma dieta com alimentos de origem animal, por uma variedade de razões. Ao oparmos pela soja devemos preferir a que não é geneticamente modificada, pelos seus efeitos na saúde e no ambiente, uma vez que este último está cada vez mais ligado a uma vida saudável.

Referências:

Mangels, Reed; Messina, Virginia; Messina, Mark. The Dietitian´s Guide to Vegetarian Diets – Issus and Applications. Third edition. Jones &Bartlett Learning 2011;

Messina, Mark. Insights Gained from 20 Years of Soy Research. The Journal of Nutrition.

Supplement: Soy Summit—Exploration of the Nutrition and Health Effects of Whole Soy December 1, 2010 vol. 140 no. 12;
Committee on Toxicity of Chemicals in Food, Consumer Products and the Environment - Phytoestrogens and Health 2003 - http://cot.food.gov.uk/pdfs/phytoreport0503;

http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18650557 - Soy food and isoflavone intake in relation to semen quality parameters among men from an infertility clinic;

The British Nutrition Foundation. Soya and Health 2002. http://www.nutrition.org.uk/attachments/154_Soya%20and%20health.pdf;

http://www.veganhealth.org/articles/soy_wth#sum – Soy What's the Harm? by Jack Norris, RD (2011);

Azevedo, Elaine. Riscos e controvérsias na construção social do conceito de alimento saudável: o caso da soja. Rev. Saúde Pública vol.45 no.4 São Paulo Aug. 2011. http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-89102011000400019;

(*)Glyphosate Drives Breast Cancer Proliferation, Study Warns, as Urine Tests Show Europeans have this Weed Killer in Their Bodies. By Dr. Mercola – 2013. http://articles.mercola.com/sites/articles/archive/2013/06/25/glyphosate-residue.aspx?e_cid=20130625_DNL_art_1&utm_source=dnl&utm_medium=email&utm_content=art1&utm_campaign=20130625;

O que é glúten?



As dietas sem glúten se tornaram as favoritas das celebridades, que começaram a apostar em alimentos livres da substância para perder peso e regular o funcionamento do organismo. Apesar da grande fama desse novo tipo de alimentação, poucas pessoas conhecem os verdadeiros motivos para eliminar o glúten da dieta, e os benefícios dessa prática para o corpo.

Glúten: o que é

O glúten é um tipo de proteína encontrada em alguns cereais, como centeio, trigo, cevada e aveia, e em seus derivados. Essa substância é responsável por conferir viscosidade e elasticidade aos alimentos, além de ajudar na fermentação de bolos, massas e pães. Apesar de estar presente em grande parte da nossa alimentação diária, o glúten pode causar diversos malefícios ao corpo.

Intolerância ao glúten: doença celíaca

Muitas pessoas possuem hipersensibilidade ao glúten e, ao ingerir a proteína, são acometidas pela doença celíaca. Entre os sintomas da intolerância ao glúten estão dores abdominais, diarreia, danos nas paredes do intestino, dificuldade para absorver nutrientes, gases, fadiga, prisão de ventre e inchaço abdominal. A única maneira de acabar com as consequências da doença no organismo é seguir uma dieta com pouco, ou sem glúten.

Pessoas que não são hipersensíveis à substância também podem sofrer com os mesmos sintomas, mas em escala reduzida.

Dieta sem glúten para emagrecer

A suspensão do consumo de glúten não ajuda diretamente na perda de peso, mas pode ser uma aliada do processo de emagrecimento e ainda melhorar o funcionamento do intestino. Quando não consumimos glúten, estamos evitando uma série de alimentos calóricos e ricos em carboidratos, como as farinhas e os pães. Além disso, uma dieta livre da proteína melhora a digestão, reduz o inchaço abdominal e acelera o metabolismo e a queima de calorias.

Alimentos sem glúten

Alguns alimentos podem ser ótimos substitutos dos cereais ricos em glúten, como o trigo, que conta com 30% de glutenina (responsável pela síntese de glúten) em sua composição.

Quinoa, amaranto, sementes de girassol, arroz, milho, soja e mandioca são alguns exemplos de cereais, vegetais e leguminosas que podem completar a alimentação sem glúten de forma bastante satisfatória.

Benefícios das nozes para a saúde


Tradicionais em festas de Natal e Ano novo, as nozes possuem lugares garantidos na mesa nessas datas de final de ano. Elas fazem parte do grupo de oleaginosas, que possuem inúmeros nutrientes como antioxidantes, minerais, vitaminas e gordura boa para o nosso corpo. Conheça alguns benefícios das nozes para a saúde.

Principais nutrientes das nozes


Gordura monoinsaturada, que auxilia na saúde cardiovascular
Glutationa e vitamina E, propriedades antioxidantes que ajudam no combate ao excesso de radicais livres, que são responsáveis por diversas doenças, como o câncer
Cálcio, fibras e zinco, que auxiliam na sensação de saciedade do corpo e fazem com que você sinta menos fome
Ômega 3 e 6
Vitamina C
Potássio e arginina
Benefícios das nozes

Reduz a taxa de colesterol ruim
Evita o acúmulo de gordura
Controla a pressão arterial
Ajuda na cicatrização da pele
Reduz crescimento de células malignas no corpo
Melhora circulação sanguínea

Dica:
Ingerir no mínimo cinco e no máximo dez unidades por dia, pois apesar de trazer muitos benefícios, as nozes são calóricas.

A erva-doce

A erva-doce, também conhecida como anis é uma planta originária do Meio Oriente cujo cultivo estendeu-se até as regiões mais cálidas do Mediterrâneo, até o ponto de que a Espanha é, no mundo, uma dos maiores exportadores desta planta.

É com os seus frutos que trabalha-se na medicina erval, e deles que tiramos os maiores benefícios; evita-se o uso do resto da planta pois eles trazem problemas secundários ao organismo. Mas falemos dos benefícios da erva-doce, já que eles são numerosos e o que nos compete.

A erva-doce é uma das plantas medicinais mais efetivas no que se refere à ação carminativa, aperitiva e tonificante. Suas propriedades digestivas fazem dela uma forte aliada para a limpeza dos intestinos e do estômago.

Esta planta também atua sobre o aparato respiratório, e facilita a expulsão das mucosidades alojadas  nos brônquios. A erva-doce é ideal para asmáticos e bronquíticos, assim como também para aqueles que desejam deixar de fumar. Neste último caso o efeito da planta é como antídoto contra a nicotina e dos alquitrãs do tabaco.

Mas a erva-doce também atua sobre as glândulas mamarias, aumentando a produção de leite das mulheres que estão amamentando. Além disso, a erva-doce é liberado com o leite materno, pelo qual os bebês de peito também podem aproveitar seus benefícios.

Agora que sabemos seus benefícios, como deve consumir-se a erva-doce? O recomendado é uma infusão com uma colherinha de café dos frutos por cada xícara de água, bebendo até três xícaras por dia.


Café reduz para metade o risco de cancro no fígado


O consumo de café reduz em pelo menos 40% o risco de carcinoma hepatocelular, o tipo mais comum de cancro no fígado. A conclusão é de uma metanálise recente desenvolvida em Itália com base em mais de uma dezena de estudos, que revelou que a ingestão de três chávenas por dia chega inclusive a diminuir em mais de 50% as hipóteses de vir a sofrer da doença.

Os investigadores do Instituto de Investigação Farmacológica Mario Negri e do departamento de ciências clínicas e saúde da Università degli Studi di Milano, em Itália, analisaram artigos científicos publicados entre 1996 e 2012, investigando em profundidade 16 estudos que se debruçaram sobre um total de 3.153 casos.

"A nossa investigação confirma as indicações de que o café é bom para a saúde e particularmente para o fígado", explica, em comunicado, Carlo La Vecchia, principal autor do estudo publicado na revista científica Clinical Gastroenterology and Hepatology da Associação Gastroenterológica Americana.

"O efeito benéfico do café em relação ao cancro do fígado pode ter a ver com o potencial que este tem ao nível da prevenção da diabetes, um fator de risco da doença, bem como no combate à cirrose e nas vantagens [que a sua ingestão apresenta] para as enzimas do fígado", acrescenta La Vecchia.

Apesar de os resultados serem consistentes, o investigador e os colegas afirmam que é difícil compreender na perfeição as razões que explicam esta associação entre a ingestão de café e o carcinoma hepatocelular, pelo que, mesmo que o mesmo possa, eventualmente, ter um papel preventivo, "esse papel será sempre limitado em comparação com outras medidas" que podem e devem ser adotadas.

Entre estas medidas estão a vacinação contra a hepatite B, o controlo da transmissão do vírus da hepatite C e a redução do consumo de álcool que, de acordo com os especialistas, conseguem evitar mais de 90% dos casos de cancro do fígado a nível mundial. O tabaco, a obesidade e a diabetes são também fatores de risco a ter em atenção.

Atualmente, o cancro no fígado é o sexto mais comum em todo o mundo e o terceiro maior causador de mortes por cancro. O carcinoma hepatocelular é o principal tipo de cancro no fígado, correspondendo a mais de 90% das manifestações da doença.



Clique AQUI para aceder ao resumo do estudo (em inglês).

Entender efeitos dos nutrientes pode desvendar mais sobre o cérebro

Uma equipa de investigadores, que integra um português, descobriu uma nova forma de estudar os efeitos que cada nutriente dos alimentos tem no cérebro e no comportamento.

O "novo método", pulicado este domingo na revista científica "Nature Methods", estabelece uma forma de controlar a composição nutricional da comida ingerida pela mosca da fruta, uma investigação conjunta da Fundação Champalimaud (Portugal), da University College London, da King's Collegge London, da University of Michigan e do Max Planck Institute.

Em declarações à agência Lusa, o cientista Carlos Ribeiro explicou que o estudo vem permitir perceber como é que as alterações nos níveis de determinados nutrientes na dieta da mosca da fruta podem resultar em alterações no cérebro e no comportamento deste organismo.

"A comida que consumimos afeta todos os aspetos da nossa vida, incluindo o envelhecimento, a fertilidade, a esperança de vida, o estado mental e o comportamento", segundo o especialista, que indica que este novo método permite estudar cada nutriente, de forma isolada, e como cada um afeta os vários aspetos da vida.

Ao nível molecular, a composição da comida é de uma complexidade que torna difícil compreender quais são os nutrientes capazes de afetar o bem-estar.

"Se queremos saber porque nos sentimos mais leves quando comemos um vegetal do que um bife, é muito difícil saber o que no bife faz a diferença", exemplificou.

Os investigadores criaram uma comida artificial, que tem a mesma qualidade do que a comida normal para as moscas. Sendo artificial, é possível retirar os componentes desejados para saber como influenciam o comportamento.

Esta comida artificial permite ainda que os vários investigadores internacionais que estudam tendo modelo a mosca da fruta possam usar a mesma formulação, em vez de dietas diferentes.

Daí que se tenham juntado várias equipas de investigação para desenvolver o método, que poderá levar a uma melhor compreensão do cérebro, através do estudo do efeito de cada nutriente.

"Analisámos o efeito que essa dieta tem no comportamento. Quando se tiram as proteínas, o comportamento muda completamente, por exemplo", indicou Carlos Ribeiro, adiantando que outras equipas de investigação estão a estudar o efeito dos nutrientes na longevidade ou nas células estaminais.

Fonte: Jornal de Notícias


Retirar os maus cheiros

Quando se tem a casa com maus cheiros, podemos retirá-los de forma natural, sem ter que usar produtos tóxicos. Estes além de serem prejudiciais à saúde, poluem também o ambiente.

Para isso faça o seguinte:

- Coloque numa tigela pequena, bicarbonato de sódio e deixe na área onde sente os maus cheiros.

- Pode também colocar dentro da tigela, umas rodelas de limão em cima do bicarbonato de sódio. Esta dica serve também para retirar maus cheiros do frigorífico do forno ou até do microondas. Na cozinha, quando há cheiros a fritos, é também funcional

Aprender a meditar?

Pense em si, aprenda a meditar e mude a sua vida para melhor. Conheça as formas perfeitas para relaxar e traga as boas energias até si!

O que é a meditação?
Desde logo imaginamos alguém sentado na posição de lótus, com o dedo indicador colado ao polegar, emitindo um som esquisito – sim, essa é uma forma de meditação. Mas há tantas outras formas. Há uma meditação que se faz andando, por exemplo, que é difícil de definir, mas o traço comum a todas elas é a prática de atenção focada numa base regular.

Qual é o objetivo?
Provavelmente existem tantas razões para a meditação, como existem formas de praticá-la. Todas as pessoas pensam que o objetivo da meditação é lidar com o stresse. Mas o objetivo é, na verdade, “sintonizar” – para “destressar”, e também para encontrar a paz.

É religioso?
Se não é religioso, é certamente espiritual. Práticas que poderiam ser consideradas cultura meditativa em cada tradição religiosa: no Islão, a repetição dos 99 nomes de Deus e os cinco atos diários de oração; no Cristianismo, meditando na lei (Josué 01:08) e as formas de oração; em Hinduísmo, todas as práticas de yoga, desde as posturas (asanas) até ao controlo da respiração (pranayama).

Mas, apesar de prática meditativa tender a enfatizar a ligação com o espírito, pense nela mais como um despertar para a vida ou como uma forma de ganhar um forte conhecimento sobre si mesma.

Uma pesquisa realizada com monges budistas que estiveram em meditação durante 15 a 40 anos mostrou que, enquanto meditavam sobre a compaixão, os seus cérebros geraram os raios gama mais intensos (onda associada com o funcionamento do cérebro e com o pensamento superior) nunca vistos num cérebro humano normal. Contudo, a área mais intensa da atividade foi o córtex pré-frontal esquerdo, a área associada com a felicidade e os pensamentos positivos.

Vamos a isso!
Sente-se calmamente com os olhos fechados. Coloque o seu foco de atenção na ponta do seu nariz. Inspire e expire normalmente, e sinta o fluxo de ar através de suas narinas. Pense na sua respiração como uma leve nuvem de luz dourada. Sinta a energia suave a ser transportada pela sua respiração. Sinta-se relaxada, sem forçar. Vai acontecer naturalmente!

O timing perfeito
Os benefícios são mais evidentes com a prática regular: encontre um espacinho nos seus dias para que possa comprometer-se durante cerca de 30 minutos, sem barulho ou interrupções. Para a maioria de nós, o melhor é acontecer logo de manhã ou à noite – mas pode ser à hora de almoço.

Sente-se confortavelmente
Cruze as pernas, estique-as à sua frente – o que mais lhe convier. Sentar-se numa almofada pode ajudar. No entanto, é importante manter as costas direitas.

A regularidade do exercício e manter as costas direitas são fatores fundamentais.


Café diminui até 25% risco de diabetes tipo 2


Em Portugal estima-se que haja mais de mil portadores de diabetes tipo 2

29 de outubro de 2013 - 10h58

O consumo regular de café contribui para estimular o metabolismo e equilibrar os níveis de glucose, o que diminui até 25 por cento o risco de desenvolvimento de diabetes tipo 2, sustenta um estudo apresentado pelo Instituto de Informação Científica sobre Café.

Os resultados foram apurados na sequência de um teste oral de tolerância de glucose, envolvendo 12 gramas de café descafeinado, um grama de ácido clorogénico e 500 miligramas de trigonelina (um placebo). O ácido clorogénico e a trigonelina reduziram as respostas iniciais de glucose e insulina, sustentando o efeito benéfico do café.

Teresa Ruivo, gestora do Programa Café & Saúde em Portugal, salientou as “duas teorias que sustentam esta conclusão”: “o facto da cafeína estimular o metabolismo e aumentar o gasto de energia e o papel decisivo dos componentes do café ao equilibrarem os níveis de glucose dentro do corpo”.

A especialista, citada pelo portal RCM Pharma, acrescentou que “os consumidores de três a quatro chávenas diárias têm menor risco de vir a desenvolver diabetes tipo 2 quando comparados com indivíduos que bebem até duas chávenas de café por dia ou não bebem de todo”.

De acordo com os dados da Organização Mundial de Saúde, a diabetes afeta mais de 371 milhões de pessoas, o que corresponde a 8,3 por cento da população mundial.

O mais grave, para os especialistas, é que mais de metade destas pessoas ainda não sabe que tem diabetes. Em Portugal, a tendência é semelhante: dos mais de mil portadores de diabetes (com idades entre os 20 e os 79 anos), menos de metade ainda não conhece o diagnóstico.

Fonte: saude.sapo.pt

comer avelãs, saiba mais sobre avelã


A avelã é uma fruta considerada exótica, nascida da aveleira, cientificamente conhecida como Corylus avellana, da família Betulaceae. Ela é originária da América do Norte, particularmente as espécies Corylus americana e C. cornuta. A maior parte dos frutos conhecidos provêm, porém, da C. avellana, a mais comum, procedente da Ásia Menor, das margens do Mar Negro.
Avelã
Avelã
Classificação científica
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Fagales
Família: Betulaceae
Gênero: Corylus
Espécie: Corylus avellana
Esta fruta é relativamente arredondada, tem a consistência da madeira, a casca bem sólida, e é circundada por um revestimento de folhas. A aveleira, de onde ela se origina, apresenta o tamanho de um arbusto; suas folhas têm a forma ovalada e são transitórias; as flores são desprovidas de invólucro externo, as folhas que as revestem são constituídas por quatro a oito órgãos sexuais masculinos, conhecidos como estames, e suas inflorescências são repletas de órgãos femininos, denominados pistilos.

Dentro do fruto está a semente, que é a parte consumível, de paladar um tanto doce e oleaginoso. Ela é composta de vários nutrientes, entre eles uma porcentagem de Água, 17,4g de Proteínas, 62,6g de Gordura, 7,2g de Hidratos de Carbono, 1,3g de Minerais, 3,17g de Celulose, 0,460 mg de Vitamina B1, 0,265 mg de Caroteno, 6,0 mg de Vitamina C, 682 kcal de Calorias.

Seu alto teor de gorduras permite que ela seja destinada, como substância oleaginosa, com propósitos de industrialização e de alimentação. A aveleira sobrevive eficazmente nas temperaturas muito baixas, mas no período de desenvolvimento das flores devem-se evitar regiões com -10ºC. Este arbusto deve ser disseminado através de sementes de vara de videira, fixadas na terra para criar raízes, ou por renovos que aparecem nos troncos.


Aveleira
A avelã é digerida naturalmente, crua, embora deva ser bem triturada pelos dentes. Ela também é utilizada para fins gastronômicos, principalmente em doces, particularmente acrescentada ao chocolate, tornando-se, desta forma, bem saborosa; mas também em leites, manteigas, pastas de frutas, pastéis, biscoitos, entre outros produtos.

Esta fruta é tão rica em proteínas e gorduras que o consumo de 15 a 20 avelãs pode ocupar o espaço de uma refeição integral, embora esta troca não seja recomendada. Se forem raladas, trituradas ou moídas, podem ser mais aproveitadas, pois assim cumprem uma tarefa significativa no âmbito da nutrição, especialmente na dieta de diabéticos e de pessoas que querem emagrecer, sempre sob a orientação de um nutricionista.

Como a avelã traz em si igualmente a vitamina B9 ou ácido fólico, ela é prescrita para um melhor desempenho da memória, contra a pressão alta e nas anemias carenciais. Ela também é encontrada nas conhecidas barrinhas nutritivas. Somada ao mel ela resgata imediatamente as energias desperdiçadas.

Dicas sobre a menopausa


A menopausa não recebe muita atenção por parte da sociedade, porque normalmente não valorizamos a idade e a experiência da mesma forma que nos países menos ocidentalizados.
Há várias coisas que pode fazer pela saúde para que a menopausa seja bem recebida, ao invés de ser temida. Porque não experimenta algumas das dicas de saúde para ultrapassar a menopausa e entrar na fase seguinte da sua vida.

Alimentos e bebidas

Pode fazer algumas alterações na sua dieta para diminuir os sintomas da menopausa:
Beba no mínimo 1,5 litros de água natural sem gás por dia
Não beba café e tome no máximo 2 chávenas de chá por dia (pode experimentar o Bambu - uma alternativa ao café)
Certifique-se de que tem uma actividade intestinal regular
Coma com regularidade, saltar refeições não ajuda a manter um peso saudável
Reduza os hidratos de carbono refinados - açúcar branco, pão branco, massas brancas, arroz branco e alimentos revestidos com grandes quantidades de xarope
Coma mais alimentos fitoestrogéneos como brócolos, aveia e soja
Ingira mais alimentos com cálcio, mas que não sejam lacticínios, como o arroz integral, o salmão e sementes de abóbora
Fazer exercício
Faça caminhadas de 20 minutos dia sim, dia não - 10 minutos de percurso e 10 minutos de volta a casa. Isto ajuda a desencadear a produção de hormonas da felicidade, denominadas endorfinas
Compre um minitrampolim. Pode utilizá-lo em frente à televisão para não se aborrecer
Adquira alguns mini-pesos e utilize-os cuidadosamente enquanto vê a novela
Dormir
Conseguirá dormir melhor se estiver a fazer bem a digestão, por isso preste atenção às sugestões acima sobre alimentos e bebidas. Se acorda habitualmente por volta das 3h da manhã, irá verificar que se fizer bem a digestão o seu padrão de sono melhorará consideravelmente
Descontraia durante algum tempo antes de ir para a cama, para que a sua mente faça o mesmo
Antes de se deitar, escreva sobre o que está a pensar e faça uma lista das coisas que precisa de fazer no dia seguinte, para que fique a matutar enquanto tenta adormecer.
Evite ingerir cafeína, não apenas à noite, mas também durante o dia. Tente evitar todas as situações que possam causar ansiedade. Tome infusões de ervas relaxantes, como bálsamo de limão e camomila para descontrair a mente, ou tome um remédio à base de plantas que contenha valeriana, como o Dormeasan® Gotas de valeriana e lúpulo para restabelecer o seu padrão de sono
Stress
Tire tempo para si
Coma regularmente, pois saltar refeições ou comer à pressa provoca mais stress
Evite ingerir cafeína
Faça exercícios de respiração ou pratique ioga ou outros exercícios de meditação suaves que fomentem uma descontração profunda
Se precisar de mais ajuda, pode ponderar tomar um remédio à base de plantas, como o Stress Relief Daytime
Humor depressivo/propensão para chorar
O exercício é óptimo para o corpo e para a mente, pois liberta químicos naturais no organismo que nos fazem sentir felizes.
Escreva os seus sentimentos - não deve acumulá-los dentro de si. Fale com os seus amigos, mas se sentir dificuldade em fazê-lo, escrever os seus problemas num diário pode ajudar a libertar os seus sentimentos. Mais vale fora do que dentro, como se costuma dizer.
Embora beber com moderação seja aceitável, é melhor tentar evitar o consumo de bebidas alcoólicas. A água é a melhor bebida para hidratar o cérebro!
Altere o ambiente em que se movimenta. O cérebro pode formar padrões repetitivos com relativa facilidade e, assim, é difícil alterar as nossas emoções, por isso tente fazer uma coisa nova quando está deprimido e poderá surpreender-se a si e a outras pessoas. Afinal de contas, chamam-lhe mudança.
Se está à procura de um remédio à base de plantas para o humor depressivo, poderá querer experimentar o Hyperiforce® Comprimidos de erva-de-são-joão.

Combater a menopausa - saiba como

O que são afrontamentos?

Os afrontamentos são um sintoma comum da menopausa sentidos por cerca de 75% das mulheres e podem descrever-se como uma sensação súbita de calor no corpo. Os afrontamentos podem ocorrer por si só, mas são frequentemente acompanhados por suores nocturnos ou sudação excessiva durante o dia.
Os afrontamentos e sudação podem também estar acompanhados de náuseas, tonturas ou de uma sensação de mal-estar geral.
Existem outras causas para os afrontamentos para além da menopausa. Por exemplo, os homens podem ter este sintoma, mas de uma forma geral, quando se utiliza o termo «afrontamento», refere-se a sintomas experienciados pelas mulheres durante a menopausa.

Afrontamentos e sudação na menopausa

Os afrontamentos durante a menopausa podem sentir-se em todo o corpo, mas habitualmente afectam o rosto e o pescoço. Durante os afrontamentos as mulheres sentem-se quentes e a pele fica avermelhada. Frequentemente, os afrontamentos acompanham ou contribuem para a sudação durante a menopausa.
Como os afrontamentos e a sudação durante a menopausa são sintomas tão importantes, normalmente em conjunto, muitas mulheres na menopausa referem-se indistintamente a «afrontamentos» e «sudação da menopausa».

O que esperar?

Os afrontamentos associados à menopausa podem ocorrer em qualquer altura. Para algumas mulheres os afrontamentos são o principal sintoma da menopausa. Outras mulheres atravessam a menopausa sem problemas, sentindo afrontamentos durante a última menstruação. Para um número reduzido de mulheres, os sintomas podem continuar durante anos após o término da menstruação.
Contudo, a experiência demonstra que uma transição rápida de menstruações regulares e normais para a ausência de menstruação pode ser uma das causas da intensificação dos afrontamentos.
Os afrontamentos e a sudação durante a menstruação podem ocorrer a qualquer hora do dia (frequentemente nos momentos piores e mais inconvenientes). Podem chegar a ocorrer várias vezes por hora - terrível quando usa aquela blusa de seda.
O número médio de episódios sentidos por dia varia bastante de mulher para mulher. Cada afrontamento pode durar entre alguns segundos a vários minutos.

Porque ocorrem?

A causa fulcral dos afrontamentos é ainda desconhecida. Sabe-se apenas que a parte do organismo responsável por sentir e controlar a temperatura corporal (e outras funções corporais) é o hipotálamo.
Durante a menopausa os níveis de estrogénio diminuem bastante. Embora não compreendam plenamente, os cientistas acreditam que esta diminuição do estrogénio causa um erro na forma como o hipotálamo sente a temperatura corporal, sentindo que está demasiado quente.
Isto desencadeia uma resposta concebida para arrefecer o corpo. Aflui mais sangue à epiderme (uma das causas dos afrontamentos e do avermelhamento da pele) e as glândulas sudoríparas começam a funcionar (a sudação da menopausa).

Afrontamentos da menopausa e o ambiente

Uma das causas dos afrontamentos durante a menopausa são as alterações no ambiente exterior. Por exemplo, movimentar-se do interior para o exterior com grandes diferenças de temperatura.
Este é o motivo pelo qual as mulheres consideram que os sintomas podem ser mais comuns no Verão ou ao entrar numa sala com aquecimento elevado em dias com temperaturas muito baixas. Outros factores que desencadeiam ou causam os afrontamentos da menopausa incluem o stress, a ansiedade, o aumento das emoções e até a ingestão de alimentos picantes.
Os afrontamentos não representam qualquer perigo real para a saúde. No entanto, quando ocorrem durante a noite e acompanhados por sudação nocturna, podem perturbar o seu sono e o do seu parceiro. Por outro lado, pode causar alterações de humor e a afectar a sua concentração e os níveis de energia.
Outros motivos para a ocorrência de afrontamentos
Os homens também podem sentir afrontamentos e obviamente não estão a passar pelas mesmas fases da menopausa que as mulheres. Embora a menopausa seja a primeira causa de afrontamentos, existem outros motivos para a ocorrência deste sintoma. Estão incluídos os seguintes sons:
Stress e ansiedade
Medicação com fármacos
Alguns problemas de saúde

Caso tenha afrontamentos e não considere que a menopausa seja a causa destes sintomas, deve aconselhar-se com o seu médico.

Tratamento dos afrontamentos durante a menopausa

Alfred Vogel afirmou que «Um bom estado de saúde implica mais do que apenas remédios». Se estiver na menopausa, existem várias medidas que pode pôr em prática para aliviar os sintomas.
Como os sintomas da menopausa podem ser tão abrangentes, a melhor forma de se preparar para «a mudança» é avaliar todos os aspectos da sua vida:
Faça uma alimentação equilibrada e completa e não salte refeições - o baixo nível de açúcar no sangue pode ser uma das causas dos afrontamentos!
Certifique-se de que tem uma actividade intestinal regular (no mínimo uma vez por dia) - a obstipação pode ser um importante factor no desencadear de afrontamentos!

Beba muita água mineral - no mínimo um litro e meio. Assim, permanecerá hidratada e contribuirá para o alívio dos afrontamentos.
Faça exercício regularmente - uma caminhada rápida meia hora por dia pode fazer maravilhas!

Lide com o stress. O stress origina a libertação de químicos que fomentam os afrontamentos!

Adicione HYPERIFORCE à combinação como tratamento para aliviar a sudação excessiva, que é a componente mais significativa da menopausa para muitas mulheres.

Alguns suplementos naturais que ajudam no combate à menopausa

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Portugal e os Transgénicos ou OGM



Organismos Geneticamente Modificados e Transgénicos em Portugal são uma realidade e uma boa parte da população não sabe ou não quer saber do que se trata, dos seus efeitos e origens. Analisemos ao detalhe este caso tendo por base o nosso país.

Muitas vezes se ouve falar dos OGM e, tanto quanto nos parece, sobretudo em três contextos distintos. Fala-se do potencial que os OGM têm para conferir aos produtos agrícolas capacidades extraordinárias relacionadas com a produtividade, com a resistência a pragas ou doenças, com o aumento do valor nutritivo dos produtos ou com a melhoria de outras qualidades. Fala-se também dos efeitos que os OGM podem ter na saúde humana. Finalmente, fala-se dos efeitos que os OGM podem ter no ambiente.

O aumento da produtividade agrícola é apresentado como algo necessário para alimentar uma população mundial crescente. Cabe então perguntar se esse crescimento da população mundial é ele próprio necessário ou real. Cabe também perguntar se o aumento da produtividade agrícola é uma coisa boa em si. Se a população mundial deixar de crescer, será que vamos continuar a apostar no aumento da produtividade agrícola? E com que argumentos?
Estas perguntas têm uma enorme pertinência, porque à conta do argumento do aumento da população e das necessidades de alimentação, têm-se operado transformações na actividade agrícola cujos impactos são colossais e quase sempre negativos. Por outro lado, o efeito que os OGM têm na saúde das pessoas é um tema de muito debate, que muitas vezes nos parece infrutífero já que a avassaladora maioria dos estudos, ditos científicos, são patrocinados pelos interessados directamente na venda desses mesmos produtos. Em boa medida, não são conhecidos com rigor e na sua globalidade os efeitos que os alimentos transgénicos têm nos humanos têm, cada vez mais, vindo a ser descobertos como altamente nefastos e destruidores. Por outro lado, há tantas coisas que têm impactos incrivelmente nefastos bem conhecidos sobre a nossa saúde e nem por isso nós as evitamos (deixamos ao critério do leitor pensar em exemplos).

Economicamente falando, o nosso sistema económico actual vigora a lei da concorrência em que as empresas com maior sucesso expulsam as restantes do mercado. O mesmo se passa no sector agrícola. Imaginemos que neste contexto, que é o nosso, existe uma variedade de milho que é claramente mais produtiva (seja por que motivo for) do que as demais. Então os produtores dessa variedade de milho terão uma vantagem sobre os demais e, a seu tempo, expulsarão esses outros produtores de milho. A seu tempo todos os produtores de milho cultivarão a mesma variedade de milho. Os OGM, pelas suas características, ameaçam invadir o sector agrícola mundial, tal como as acácias invadiram a nossa floresta: a princípio sobrevalorizam-se as vantagens e menosprezam-se os inconvenientes, e quando se dá por ela já não há forma de nos vermos livres deles. Depois da invasão, o agricultor passará a ter de optar por comprar as sementes (e todos os produtos afins, uma vez que sementes e fertilizantes e pesticidas e tudo para aquela semente específica constituirão um pacote necessário) à grande empresa ou ter de recorrer à produção de variedades menos produtivas que passaram a ser propriedade de um banco genético qualquer ou simplesmente deixaram de existir.

A empresa Monsanto é uma das empresas que faz rios de dinheiro e quer fazer oceanos de dinheiro à conta dos OGM e produtos afins. Essa empresa tem um historial que devia ser suficiente para a população mundial se insurgir em massa contra ela, o que poderia acontecer num mundo cor-de-rosa de gente informada. E para estimular essa informação recomendamos a leitura, por exemplo, do livro intitulado “The World According to Monsanto: Pollution, Corruption, and the Control of the World’s Food Supply“, de Marie-Monique Robin. Ou então sigam o nosso artigo com vídeo sobre esse mesmíssimo tema.

O que dizem as sondagens?

Novembro de 2010 – Foi publicado pela Comissão Europeia um novo levantamento do Eurobarómetro com dados de 2010 relativos à posição dos consumidores dos vários Estados-Membros face a diferentes tecnologias, entre as quais os alimentos transgénicos. Dois aspectos são particularmente relevantes para Portugal e merecem menção especial.

1 – A oposição aos transgénicos está a crescer em Portugal

No gráfico mostra-se a evolução do sentir público, tal como descrita pelo Eurobarómetro. A azul está a situação portuguesa. A vermelho, para referência, mostra-se a situação francesa. Curiosamente o ano de 1999, onde se verificou um pico de desagrado, foi também o único ano em que se cultivou milho transgénico em Portugal no último século. Desde 2005 até agora, precisamente quando o cultivo de transgénicos recomeçou em Portugal, é muito significativa a subida da desaprovação nacional.

2 – Portugal está muito mal informado sobre transgénicos

Considerando todos os países da União Europeia, e ainda alguns outros, o Eurobarómetro mostra que percentagem da população já ouviu falar em transgénicos. A situação portuguesa é tão dramática que chega a ser embaraçosa: somos dos mais mal informados da Europa, apenas à frente de Malta, e estamos 36 pontos percentuais abaixo da Alemanha! Note-se ainda que em Malta não há cultivo de transgénicos, pelo que é natural que a controvérsia seja menor.



Qual a posição oficial portuguesa quanto aos OGM?

A Agência Portuguesa do Ambiente (APA, I.P.) apresenta uma boa resenha sobre a posição oficial portuguesa quanto à colocação no mercado de produtos transgénicos ou OGM. Citamos um excerto, mas aconselhamos vivamente que visite a página para informações detalhadas e legislação:

De acordo com a Diretiva 2001/18/CE, uma empresa que pretenda colocar no mercado um produto que contenha ou seja constituído por OGM deve submeter uma notificação à autoridade competente de um Estado-membro. Esta notificação deve incluir uma avaliação completa dos riscos ambientais. Após receção da notificação a autoridade competente emite um parecer – Relatório de Avaliação. No caso de o parecer ser favorável, a notificação, assim como o relatório de avaliação, são enviados aos outros Estados-membros e Comissão, que podem pedir informações complementares, fazer comentários ou apresentar objeções fundamentadas.

No caso de não haver objeções dos outros Estados-membros ou da Comissão, a autoridade competente que realizou a avaliação de risco autoriza a colocação no mercado.

Se existirem objeções, o procedimento prevê uma fase de conciliação entre os Estados-membros, Comissão e notificador. Se após esta fase de conciliação as objeções são mantidas, a decisão é tomada ao nível europeu. A Comissão consulta a opinião da EFSA.



Aparentemente parece que Portugal está a controlar a venda e produção desta estirpe avassaladora de alimentos, mas infelizmente a realidade mostra-nos que as falhas no sistema previsto e a corrupção e lobbies têm sido o único método de aprovação em Portugal.

Como evitar estes produtos nas grandes superfícies?

A Plataforma Transgénicos Fora tem feito um esforço luvável de disseminação de informação e recolha de dados para análise e eis um excerto de um dos seus estudos mais polémicos (já falado nas televisões portuguesas, mas que a população em geral ignorou.

Os dez maiores hipermercados portugueses foram visitados em Lisboa e no Porto e avaliados quanto ao risco a que expõem os seus clientes no tocante aos alimentos transgénicos: os resultados demonstram grandes diferenças que podem ajudar os portugueses a decidir onde fazer as suas compras. Na prática apenas um hipermercado – o Minipreço – preencheu todos os requisitos da avaliação realizada, fic ando por isso em primeiro lugar no total de garantias oferecidas a quem o visita. Isto significa, entre outros, que, na altura e nas lojas em que foi visitado, não vendia qualquer marca de óleo com soja transgénica, incluindo na sua marca própria. Além disso tem definida e implementada uma política explícita de exclusão de transgénicos em toda a sua gama minipreço. Os segundos classificados – o Jumbo e o El Corte Inglés (ex-aequo) – tiveram menos dois pontos porque não protegem completamente os seus clientes: muito embora excluam os transgénicos da sua linha própria estão a vender outras marcas que usam transgénicos.

O Aldi e o Froiz ocupam o 4º lugar com menos dois pontos porque, ao contrário dos referidos, não responderam à carta registada da Plataforma a questionar sobre a sua política relativa ao uso de transgénicos nos seus produtos de marca própria. Em 6º lugar ficou o Lidl, que se distingue dos anteriores por permitir soja transgénica no óleo alimentar mais barato que tem à venda.

Nos últimos lugares temos o Continente e o Pingo Doce, que ficaram empatados em 7ª posição, seguidos pelo E. Leclerc (9º) e finalmente o Intermarché em último lugar. Nesta grande superfície revelou-se a discrepância entre uma política anunciada de exclusão de transgénicos e a sua presença efetiva nos produtos de marca própria. Esta empresa explicou à Plataforma Transgénicos Fora que estava ainda a esgotar stocks existentes, reconhecendo a incoerência (embora temporária).

Vale a pena referir que quem pretender evitar adquirir inadvertidamente alimentos que contenham produtos transgénicos pode abastecer-se com produtos certificados de agricultura biológica, em especial nas cooperativas e lojas especializadas nesses produtos.

Note-se que a AMI, que comercializa a marca solidária SOS-Pobreza a qual inclui óleo com soja geneticamente modificada, anunciou, na sequência de um contacto da Plataforma Transgénicos Fora, que tinha decidido deixar de o comercializar por forma a proteger os consumidores e o ambiente contra a exposição à soja transgénica. Uma decisão equivalente deve agora ser tomada por todos os hipermercados que operam no território nacional de modo a eliminar das suas prateleiras todas as marcas que incluem soja transgénica e assim optar firmemente pela segurança alimentar de todos.

O que é o sistema imunitário?


O sistema imunitário é o mecanismo de defesa do corpo - o exército com o qual o corpo se protege contra organismos causadores de doenças, como os vírus, as bactérias ou os fungos, conhecidos como agentes patogénicos. As tropas que constituem este exército são vários tipos de glóbulos brancos, produzidos na medula óssea.
Quando funciona bem, o sistema imunitário está constantemente em alerta para nos proteger de infecções, infestações e invasores de uma forma geral.

Como funciona?

Um agente patogénico invasor tem de ultrapassar vários obstáculos para conseguir infectar o corpo. Primeiro, o agente patogénico tem de penetrar na barreira externa da pele, ou sobreviver ao ácido gástrico, se entrar pelo tracto digestivo. As passagens nasais podem parecer uma boa rota de entrada, mas segregam um muco que apanha e expele a matéria patogénica. A saliva e as lágrimas contêm enzimas antibacterianas para neutralizar os agentes patogénicos que tentam entrar através da boca ou dos olhos.
Os agentes patogénicos que passam a barreira das enzimas salivares e do ácido gástrico, ainda têm de lutar contra o muco gastrointestinal, que consegue capturá-los e expeli-los. Adicionalmente, o intestino contém mais de 70% da totalidade de células imunitárias do corpo, que procuram e destroem agentes patogénicos que conseguiram passar pela boca e pelo estômago. Qualquer matéria patogénica que entre na corrente sanguínea através do tracto digestivo terá de percorrer o fígado, onde existem mais células imunitárias para lidar com ela.

Se um agente patogénico conseguir passar por todas estas defesas e infectar células de tecido, é desencadeada uma resposta imunitária.
As células danificadas pedem ajuda (libertando químicos como a TNF-α, que atraem as células imunitárias).
As células imunitárias surgem e identificam o agente patogénico como mau/hostil para o corpo e chamam mais tropas que atacam e idealmente matam o agente patogénico. Os sintomas deste ataque são uma temperatura mais elevada, cansaço e algumas dores, glândulas linfáticas ligeiramente inchadas e possivelmente corrimento nasal.
O sistema imunitário pode também criar um anticorpo para esse agente patogénico. Um anticorpo é semelhante a algemas personalizadas, que se agarra ao invasor e permite que as tropas alertadas o localizem e matem. O anticorpo permanece no sistema, pronto a utilizar se aquele invasor específico surgir novamente.


Se o seu sistema imunitário estiver a funcionar bem

Não será vítima de todos os invasores que o rodeiam
Irá combater as infecções com bastante facilidade
Não estará constantemente com prurido e a espirrar
Sentirá um bem-estar geral

Se tiver um sistema imunitário perfeitamente funcional, aquando da exposição a um invasor, conseguirá expulsá-lo rapidamente e os sintomas, como o aumento de temperatura, não durarão muito tempo.
E se não estiver apto para o trabalho?
Um sistema imunitário débil dificulta a tarefa de combate à infecção por vírus, bactérias ou fungos.O sistema imunitário demorará mais tempo a detectar e vencer o invasor, por isso os sintomas como o aumento de temperatura, as glândulas inchadas, a garganta inflamada, o catarro, etc. surgirão com maior frequência.

O que poderá causar a debilidade do sistema imunitário?

Dieta desequilibrada
Consumo excessivo de alimentos gordos
Consumo excessivo de bebidas alcoólicas
Tabagismo
Stress e depressão
Dormir pouco

Suplementos naturais para fortalecer o sistema imunitário
BIO BRAN (30 SAQUETAS)

Será uma alimentação vegetariana adequada para um desportista?

Atletas como Edwin Moses, Carl Lewis e Paavo Nurmi tornaram-se famosos não apenas pelos seus feitos desportivos mas também pelos seus hábitos alimentares: todos eram vegetarianos.

Existem várias gradações de uma alimentação dita vegetariana:

Frugívora: a alimentação inclui apenas frutas cruas ou secas, frutos oleaginosos e sementes. Poderá incluir produtos hortícolas;
Macrobiótica: exclui todos os alimentos de origem animal, derivados de leite e ovos. Apenas inclui cereais, grãos e condimentos ditos “naturais” e “orgânicos”, não processados nem refinados;
Vegan: exclui todos os alimentos de origem animal, derivados de leite e ovos. No seu sentido mais extremo, exclui todos os produtos com ingredientes de origem animal, como o mel, gelatina, seda e lã;
Lacto-vegetariana: exclui todos os alimentos de origem animal e ovos, mas inclui leite e produtos lácteos;
Ovo-lacto-vegetariana: exclui todos os alimentos de origem animal mas inclui leite, lacticínios e ovos;
Semi-vegetariana: exclui carne vermelha mas inclui carnes brancas, peixe, ovos e produtos lácteos.
Várias são as razões pelas quais um atleta é ou se torna vegetariano. Estas poderão ser de cariz cultural e religioso; por exemplo, a maioria dos budistas não ingere carne, sendo que os mais radicais são vegan, e os hindus, além de excluírem a carne de vaca, muitos restringem a ingestão de outros tipos de carne, sendo a maioria lacto-vegetariana.

Outras razões frequentes prendem-se com convicções éticas no que respeita aos direitos dos animais e, também, questões de carácter ambiental. Para além destas, questões relacionadas com a saúde e com o rendimento desportivo também são frequentemente citadas. Dietas vegetarianas são especialmente populares entre atletas de fundo e meio fundo, uma vez que este grupo de atletas se esforça diariamente por consumir uma alimentação rica em hidratos de carbono, e por manter um peso corporal baixo.

Como a alimentação vegetariana é inerentemente rica em hidratos de carbono, poderá tornar-se vantajosa em termos de manutenção e restauração dos níveis de glicogénio (as nossas reservas de hidratos de carbono) muscular e hepático, essenciais para modalidades de resistência.

Porém, tendo em conta que não existe um número suficiente de trabalhos científicos acerca de dietas vegetarianas em desportistas, não se podem tirar conclusões definitivas sobre os possíveis benefícios ou efeitos adversos deste tipo de alimentação no rendimento desportivo.