O aparelho circulatório divide-se em 2 partes: o sistema arterial e o sistema venoso. As artérias transportam o sangue do coração para os órgãos. As veias desempenham o papel oposto, fazem refluir o sangue “usado” ou “azul” para o coração. Estes dois sistemas são ligados pelos capilares que permitem as trocas entre o sangue, os tecidos e as células do organismo. O coração bombeia o sangue usado das veias para os pulmões, para o oxigenar antes de o enviar novamente para as artérias.
As paredes das veias são finas e flexíveis. Muitas veias, particularmente as das pernas, são munidas de válvulas. Uma vez que o Homem tem uma posição vertical, o sangue presente nas veias das pernas deve contrariar a gravidade para poder subir para o coração. As veias das pernas são por conseguinte dotadas de múltiplas válvulas dispostas de quatro a cinco centímetros, que se abrem e se fecham novamente à passagem do sangue e impedem o refluxo do sangue para baixo.
A aspiração do sangue dos pés para o coração é o resultado de vários mecanismos. Assim, a compressão da abóboda plantar, a contracção dos músculos dos tornozelos e das coxas puxam o sangue para cima. Os movimentos respiratórios facilitam igualmente o trabalho e diminuem a pressão do tórax em cada inspiração. É por isso que caminhar é o exercício físico que permite limitar os riscos de insuficiência venosa.
Nos países industrializados, 20 a 30% das pessoas têm varizes.
A partir dos quarenta, uma mulher em cinco e um homem em dez já foram afectados.
95% dos casos são de varizes primárias.
As outras, varizes secundárias, prejudicam as veias profundas. As consequências são graves e comportam riscos de trombose venosa profunda e de tromboflebite.
Nos casos de varizes primárias:
Primeiro as pessoas sentem dor, seguida de sintomas como edema, pernas pesadas, cãibras e pontadas.
Percentagem de sintomas sentidos:
Dor: Aproximadamente 70%
Edema: Aproximadamente 60%
Pernas pesadas: Aproximadamente 47%
Cãibras: Aproximadamente 39%
Pontadas: Aproximadamente 20%
As varizes resultam de uma dilatação das veias provocada pelo enfraquecimento das suas paredes. As válvulas não se podem fechar outra vez de modo completo permitindo o refluxo sanguíneo. O sangue acumula-se e estas veias perdem então a sua elasticidade e ficam tortuosas e fibrosas.
Complicações possíveis:
Eczema varicoso – erupção na pele, vermelhidão
Úlceras varicosas – não cura rapidamente, frequentemente crónico
Vermelhidão (edema) nos tornozelos – sobretudo no fim do dia
Ruptura de varizes – provoca uma hemorragia interna ou externa
Dermite ocre – pigmentação definitiva e anormal ao nível dos tornozelos
Flebite – inflamação da veia, podendo mesmo provocar uma embolia pulmonar
As hemorróidas são varizes das veias do ânus. A pressão nas veias na junção do recto e do ânus força a válvula e favorece o desenvolvimento de hemorróidas.
As veias dos testículos podem também tornar-se varizes. Este estado chama-se varicocelo.
As varizes podem aparecer também na região da vulva (varizes vulvares).
Factores de predisposição
Hereditariedade: em cerca de 2 em cada 3 casos, parece existir uma tendência familiar mas nenhum gene específico foi isolado para explicá-la.
Idade: a elasticidade das veias e a sua capacidade de se contraírem diminui com a idade. As veias têm então mais tendência para se danificarem.
Obesidade: as veias das pernas são suportadas pelos tecidos fibrosos situados exactamente sob a pele. O excesso de tecido adiposo não oferece um apoio suficiente e permite que as veias se distendam.
Estar de pé ou sentada muito tempo: agrava o combate contra a gravidade.
Pressão: uma vez que a parede das veias é fina, qualquer aumento de pressão entre elas causa a sua distensão. Esta pressão pode resultar da gravidez, de um excesso de peso ou da obstipação.
Hormonas: as mulheres correm mais riscos devido às flutuações hormonais no período premenstrual, na gravidez e na menopausa, que enfraquecem as paredes venosas. A pílula anticoncepcional é posta em causa.
Consumo de álcool e tabaco.
Os sinais clínicos de insuficiência venosa crónica (IVC) podem ser classificados em 3 fases, de acordo com a gravidade.
Fase I: Fluxo sanguíneo obstruído ao nível dos tornozelos, sem afectar a pele.
Fase II: Sinais de obstrução do fluxo sanguíneo aos tornozelos, com afecção de pele como uma mudança de coloração, indurações ou eczema.
Fase III: Úlceras
Primeiros sintomas
Dor nas pernas
Cãibras nocturnas nas pernas
Pernas pesadas
Vermelhidão, pontadas, sensação de queimadura
Impaciências nocturnas
Sintomas avançados
Veias azuladas, dilatadas e dolorosas
Veias rebentadas
Protuberâncias isoladas ou em rosário ao longo
das veias
Inchaço dos tornozelos (edema)
Eczema e úlcera sobre as pernas
Coloração amarelada ou acastanhada na pele,
em particular nos tornozelos
As tromboses, ou seja a coagulação do sangue no sistema circulatório, formam-se geralmente nas veias. O sangue tem tendência para coagular quando a circulação diminui. O sangue que repousa nas varizes sinuosas circula lentamente e apresenta por conseguinte um maior risco de coagulação.
As tromboses venosas, o “coágulo na perna”, são caracterizadas pela coagulação do sangue nas vias cava dos músculos das pernas. Entre os factores de predisposição, conta-se o estar de pé prolongado, a imobilidade, a obesidade, a pílula contraceptiva e a idade.
Quando as veias trombosadas sofrem uma inflamação, dão lugar a uma tromboflebite. Quando uma veia comporta um coágulo de sangue, os tecidos vizinhos sofrem uma inflamação, levando à exsudação do sangue das veias. Na sequência da desvitalização dos tecidos, pode produzir-se uma inflamação e uma infecção.
A presença de coágulos sanguíneos na rede venosa profunda pode levar à embolia pulmonar (circulação de coágulos, designada embolia, através da corrente sanguínea que posteriormente se depositam na artéria pulmonar. É um estado grave que é necessário tratar o mais depressa possível.
Sintomas
Dor na região inflamada e sensibilidade ao toque
Vermelhidão, inchaço da zona afectada
Febre, mau estar geral
Factores de risco
Ter varizes
Gravidez
Permanecer em pé durante longos períodos
de tempo
Cateteres
Utilização de drogas injectáveis
O uso de Castanhas da Índia frescas para controlar a doença
-transformadas com um processo controlado
-cuja acção está cientificamente estabelecida
Apenas as castanhas da Índia frescas de proveniência selvagem são utilizadas no fabrico.
A tintura é preparada de acordo com um processo de fabrico controlado.
Os produtos Aesculaforce estão padronizados com aescina (50mg/comprimido, 2% gel)
A eficácia do Aesculaforce está científicamente estabelecida
Melhora a tonicidade das paredes das veias
Estimula a irrigação sanguínea
Impede a exsudação nos tecidos assim como a formação de edemas
Varizes
Pernas inchadas
Pernas pesadas e dolorosas
Cãibras
Vénulas dilatadas
Repara as paredes venosas danificadas
Aesculus hippocastanum L.: a protecção natural das veias
Entre várias principios activos, o castanheiro da índia contém principalmente
Aescina, um principio eficaz. Combinado com outros compostos a aescina tem
as seguintes propriedades:
Reforça o tónus venoso
Trava a hiperdilatação das veias
Reduz a permeabilidade e a fragilidade capilar
Pára as exsudações através das paredes venosas danificadas.
Porquê plantas frescas
A estrutura natural da planta é preservada
Os métodos analíticos modernos confirmam que os preparados à base de plantas
medicinais frescas são mais ricos em principios activos.
Como consequência o poder curativo das plantas frescas é muito superior.
A secagem e a armazenagem prolongada das plantas conduz a uma redução dos componentes voláteis.
O ácido linoleico conjugado (CLA) é um derivado do ácido linoleico, um ácido gordo essencial encontrado principalmente nos óleos vegetais.
Quimicamente falando, ácido linoleico conjugado refere-se a vários isómeros (moléculas com a mesma fórmula molecular, mas com propriedades físico-químicas bastante diferentes) de um mesmo ácido gordo.
O CLA é também um anti-oxidante natural que possui propriedades que podem acelerar o metabolismo das gorduras, auxiliando assim, na perda de peso e massa gorda em zonas específicas do corpo, tais como abdómen, pernas e ancas.
Como funciona o CLA?
Embora os mecanismos não tenham sido totalmente descrito, existem indicações de que o CLA atua em duas células: nos adipócitos (células que armazenam gorduras e regulam a temperatura corporal) e nas células musculares (onde ocorre a queima da gordura para obter energia).
O nosso organismo contém uma enzima chave, chamada lipoproteína lipase (LPL), para ajudar na digestão e na diminuição da gordura absorvida e acumulada. Como? O CLA tem a capacidade de inibir esta enzima, ocorrendo uma diminuição da gordura absorvida e acumulada.
Desta forma, as gorduras não conseguem entrar nas células e como não podem ficar na corrente sanguínea, são, então, canalizadas para o músculo onde irão ser utilizadas para produzir energia, tonificar e trazer-lhe, ainda, mais suavidade.
Além disso, o CLA inibe a diferenciação dos pré-adipócitos em adipócitos, diminuindo o número de células de gordura no corpo.
Benefícios do CLA
A utilização do CLA ajuda:
A reduzir a massa gorda;
Nos processos de emagrecimento, principalmente quando o objectivo é esculpir zonas específicas do corpo, sem necessidade de recorrer à prática de exercício físico extenuante, nem de dietas restritas;
No aumento da massa corporal magra,
A aumentar a força muscular e a resistência durante a atividade física;
Como antioxidante
Com CLA, aumentar a massa muscular sim, gordura não!!!
A maior parte de homens e mulheres experimenta ao longo da vida uma diminuição mais ou menos súbita da flexibilidade das articulações do corpo.
Este facto, a que pode corresponder alterações nas cartilagens, conduz ao aparecimento de alguns sintomas que apesar de terem grande variabilidade individual, se apresentam habitualmente como dor, rigidez e dificuldade de movimentação.
Existem muitos tratamentos disponíveis para aliviar esses sintomas, contribuindo para melhorar a qualidade de vida, preservando a função das articulações. Os agentes analgésicos incluindo os anti-inflamatórios não-esteróides, são maioritariamente recomendados.
No entanto a utilização de agentes analgésicos particularmente os anti-inflamatórios não-esteróides, está contra-indicada em algumas situações clínicas e a sua recomendação deve ter sempre em linha de conta os seus efeitos secundários.
Segundo um estudo publicado em 2011 no British Medical Journal, a esta terapêutica, estão associados ainda alguns riscos que vão desde um aumento de problemas cardiovasculares a distúrbios gastrointestinais.
No entanto, para os pacientes que não podem prescindir dos anti-inflamatórios não-esteróides, eles são benéficos particularmente em situações associadas à dor crónica ou aguda, com particular vantagem na utilização tópica.
No entanto, as boas práticas clínicas sugerem que o tratamento de algumas patologias que resultam de alterações anatómicas, como a osteoartrose, sejam na sua fase inicial geridas através da utilização de dieta e exercício físico.
Contudo, um conjunto crescente de evidências, inicialmente epidemiológicas, mas progressivamente com estudos em animais e de intervenção humana têm mostrado o interesse de algumas substâncias utilizadas em alimentação podem ter na saúde humana em particular em homens e mulheres de idade avançada.
Falamos das proteínas onde está incluído o colagénio.
AS ARTICULAÇÕES
Utilizamos as articulações diariamente, em todos os movimentos e gestos que fazemos, e nem damos por elas, a não ser quando nos doem, ou, em casos mais graves, nos incapacitam.
A osteoartrose é a doença crónica de maior prevalência em Portugal, calcula-se que possa atingir mais de 20% da população adulta.
Na osteoartrose, também conhecida como osteoartrite ou simplesmente artrose há uma diminuição da espessura da cartilagem, o que resulta numa redução no espaço articular, permitindo o contacto mais próximo entre os dois ossos, com consequentes repercussões nas articulações e dor e incapacidade tensional associados, principalmente nos joelhos, ancas, mãos e coluna vertebral.
É desse fenómeno que resultam as principais queixas dos doentes: a dor, a rigidez matinal e a dificuldade na mobilidade.
A osteoartrose pode surgir sem causa aparente, sendo classificada como primária ou idiopática (sem causa conhecida). A existência de um fator responsável pelo seu aparecimento classifica-a como osteoartrose secundária. São várias as condições relacionadas como agentes causais de osteoartrose secundária, particularmente as doenças metabólicas, distúrbios anatómicos, traumatismos, artrites e infecções.
O COLAGÉNIO NAS ARTICULAÇÕES
Muitas substâncias proteicas que constituem a alimentação habitual, têm nos últimos anos sido alvo de importantes avaliações em relação aos efeitos benéficos na saúde humana.
Estes nutrientes parecem não só ter, um efeito protector sobre alguns sistemas do corpo humano, como exercem simultaneamente um efeito terapêutico, com elevado potencial biológico, em determinadas patologias.
O colagénio é uma fonte de aminoácidos. É também a proteína que existe em maior quantidade no corpo humano, fazendo parte do tecido conjuntivo e da matriz extracelular. Tem uma função essencialmente estrutural.
Com o envelhecimento, a produção interna de colagénio diminui e, todos os órgãos e sistemas onde este tem um papel importante, podem ser afectados.
Assim, a diminuição das concentrações de colagénio podem conduzir por exemplo, entre outras, a alterações estruturais profundas a nível muscular, na pele, cartilagens e articulações.
A ESCOLHA DO MELHOR: O COLAGÉNIO HIDROLISADO
O processo digestivo normalmente degrada as proteínas em peptídeos e aminoácidos que são posteriormente absorvidos aumentando a sua concentração na corrente sanguínea. É necessário por isso, que o colagénio proteico obtido através da dieta seja primeiramente digerido, depois absorvido através da mucosa intestinal e passe para a corrente sanguínea.
Acontece no entanto que, o processo digestivo do colagénio proteico é muitas vezes incompleto, pela resistência às enzimas proteolíticas, resultando em péptidos de grande dimensão que torna a sua absorção muito difícil, e tornando-se indigeríveis.
Hoje em dia, é possível utilizar suplementos alimentares com colagénio. No entanto, o colagénio não hidrolisado apresenta problemas idênticos ao colagénio obtido a partir dos alimentos no que diz respeito ao processo digestivo, não sendo absorvido na sua totalidade. Os suplementos alimentares que contenham colagénio hidrolisado que se transforma facilmente em pequenos péptidos e aminoácidos prontos a serem absorvidos, são mais eficazes. Com elevada biodisponibilidade, este colagénio para ingestão oral, tem benefícios resultantes da sua elevada absorção intestinal, mais de 90% e, a acumulação do hidrolisado nos tecidos cartilagíneos.
Vários estudos já revelaram os efeitos benéficos de certos nutrientes no que diz respeito à saúde das articulações. O colagénio hidrolisado tem provado até ao momento ser um dos suplementos alimentares mais prometedores. A absorção rápida do colagénio hidrolisado através do intestino duplicou a quantidade de nutrientes acumulados nos tecidos cartilaginosos de indivíduos tratados, quando comparados com os indivíduos do grupo placebo*. Estes resultados demonstram que o hidrolisado de colagénio alcança os tecidos e se pode acumular pouco a pouco.
A avaliação clínica da acção do Colagénio hidrolisado será um tema importante nos próximos anos em muitas equipas de investigadores na procura de resultados mais robustos com ensaios mais alargados.