Informação Complementar do stress calm sono
O Homem é submetido cada vez mais a agressões múltiplas: a vida em atmosfera poluída, o excesso de barulho, as angústias, as contrariedades profissionais, a falta de exercício físico e uma alimentação desequilibrada associada ao abuso do tabaco ou álcool.
A alimentação moderna exclui certos alimentos considerados muito ricos no plano calórico (chocolate, nozes, frutos secos, oleaginosas) e os nossos hábitos alimentares fazem-nos consumir pão, arroz, açúcar e sal ‘’branqueados’’ privando-nos de fontes ricas em magnésio, como consequência resulta um estado de sub-carência mais ou menos tolerado quando aparecem perturbações ao nível do metabolismo.
Com efeito, certos períodos de vida predispõem à carência em magnésio: o crescimento, a gravidez, as síndromes pré-menstruais.
Existem medicamentos que podem provocar uma redução importante em magnésio:
– os medicamentos utilizados no tratamento da hipertensão que têm acção diurética, podem provocar um aumento da eliminação de magnésio.
– os laxativos.
– os corticosteroides.
– os contraceptivos orais; com efeito os estrogénios contidos nas pílulas contraceptivas podem provocar uma diminuição importante na taxa de magnésio.
Em resumo, as nossas necessidades em magnésio são de cerca de 300 mg/dia e a nossa alimentação ocidental fornece cerca de 150mg/dia. Necessitamos assim, de um fornecimento suplementar de magnésio por dia para evitar as carências e os seus efeitos nefastos.
As alterações do sono, de acordo com a American Sleep Disorders Association, divide-se em três grupos:
– Dissonia: distúrbio do sono normal ou do padrão rítmico
– Parassomia. Qualquer disfunção associada ao sono, como sonambulismo, terror nocturno, enurese nocturna
– Alterações do sono de origem psiquiátrica
Podem ser várias as causas para que o sono seja interrompido. É importante perceber se não existe exagero na opinião. Há uma relação directa entre as insónias e a vontade de dormir ao longo do dia. Em situações de insónia pontual, recorrer à utilização de hipnóticos raramente se justifica.
Insónia – é uma queixa comum que aumenta a prevalência com o avançar da idade. Cerca de 50% das pessoas com idades compreendidas entre 65 e 79 anos referem que têm alterações do sono. Isto confirma-se porque 40% dos comprimidos para dormir são consumidos pelos idosos que representam apenas cerca de 11% da população. É importante fazer-se um esforço e determinar quais são as causas da insónia antes de iniciar os tratamentos.
A insónia passageira pode acontecer até 3 a 4 semanas; após essa fase é considerada crónica. Medir o tempo de sono correctamente não é fácil. Por vezes através da Polissonografia (que é a monitorização simultânea e contínua da actividade fisiológica normal e anormal importante durante o sono) o registo indica que o paciente dormiu 6 a 7 horas, apesar do mesmo paciente dizer que esteve acordado toda a noite.
MAGNÉSIO
O que é?
É um importante mineral, apesar de existir no corpo humano em quantidades correspondentes apenas a 0.05% do peso total.
Está envolvido em bastantes reacções enzimáticas, muitas das quais responsáveis pela produção de energia e pela função cardiovascular.
Cerca de 65% do magnésio encontra-se nos ossos e dentes, e os restantes 35% estão contidos no sangue.
Qual a origem?
O Magnésio, assim como o cálcio, é um mineral que existe na crosta da Terra. A palavra magnésio deriva do nome da cidade grega, Magnesia, onde foram encontrados grandes depósitos de carbonato de magnésio. Os amendoins e as bananas são as melhores fontes de magnésio, apesar da maior parte das pessoas obterem os seus níveis a partir do leite. A soja e os abacates são também uma excelente fonte deste mineral, assim como os vegetais e os mariscos.
Para que é necessário?
É indispensável para a formação dos ossos, proteínas e ácidos gordos, formação de novas células, activar as vitaminas do grupo B, e formar ATP – a forma de energia que faz o corpo viver. É indispensável para o bom funcionamento do sistema nervoso.
O magnésio tem um papel importante na manutenção do aparelho circulatório interagindo com o sódio e o potássio a nível dos vasos sanguíneos.
O magnésio existe em pequena quantidade no organismo. É um dos constituintes fundamentais da matéria viva e representa o segundo, em importância, dos catiões celulares a seguir ao cálcio.
O magnésio é assim indispensável ao Homem que acumula cerca de 25g principalmente no esqueleto ósseo mas também no sistema nervoso e nos músculos. Muitos investigadores confirmam o papel fisiológico importante do magnésio.
É um regulador da excitabilidade neuromuscular; ao nível cerebral, exerce um efeito psico-sedativo; ao nível periférico, diminui a excitabilidade. De uma maneira geral, o magnésio possui uma acção equilibrante sobre o sistema nervoso, de relaxamento e ‘’desfatigante’’ sobre o músculo.
Estudos dedicados à análise das necessidades diárias em magnésio concluem que existe um consumo diário de 5 mg por cada quilo de peso; necessidade que varia de pessoa para pessoa. Assim em média varia entre 200 e 400 mg por dia para um adulto, sendo proporcionalmente mais elevado para um jovem, mulher grávida ou pessoas idosas.
A alimentação fornece cerca de 150 mg de magnésio por dia ao organismo e compensa parcialmente a excreção. Como o aporte alimentar não cobre todas as necessidades, o saldo de magnésio é negativo. É necessário um fornecimento suplementar de magnésio numa forma assimilável.
Se existe carência, os tecidos ficam ‘’amorfos’’ e a célula não encontra o repouso, permanece excitada, originando problemas de contracção muscular, cãibras, espasmos dos músculos da face, contracções dolorosas, alterações do sono, fadiga.
VALERIANA
O que é?
Valeriana é uma planta, normalmente usada para distúrbios do sono, especialmente para os problemas em dormir (insónia). É muitas vezes combinada com lúpulo, erva-cidreira e outras plantas que também promovem sonolência. Algumas pessoas que estão a tentar parar de tomar “comprimidos para dormir” usam a valeriana para ajudá-los neste sentido, ou até mesmo quando reduzem a toma destes. De frisar ainda, que existe alguma evidência científica que mostra que a valeriana é eficaz para distúrbios do sono.
Qual a origem?
A Valeriana é uma planta originária da Europa e Oeste Asiático. Costuma desenvolver-se em ambientes húmidos e sem grande exposição solar, geralmente em locais próximos de rios e lagos. Como seu consumo está a crescer cada dia mais, as raízes começam a ser cultivadas também em países como a Bélgica, a Holanda e a Alemanha.
Para que é necessária?
A Valeriana também é usada para condições relacionadas à ansiedade e stresse psicológico, incluindo asma nervosa, reações histéricas, excitabilidade, medo de doenças (hipocondria), dores de cabeça, enxaquecas e dores de estômago.
Algumas pessoas usam valeriana para a depressão, tremores leves, epilepsia, transtorno de défice de atenção e hiperactividade (TDAH), e síndrome da fadiga crónica (SFC).
É ainda usada para dores musculares e articulares. Algumas mulheres usam valeriana para cólicas menstruais e sintomas associados com a menopausa, incluindo ondas de calor e ansiedade.
MELATONINA
O que é?
A melatonina é uma hormona que se encontra naturalmente no corpo. Normalmente, a melatonina é usada para ajustar o relógio interno do corpo. Eficaz na regulação do “jet lag” por exemplo e também no ajuste de ciclos de sono / vigília em pessoas cujas mudanças de horário de trabalho (mudanças de transtorno de turnos) e também para ajudar as pessoas cegas a estabelecer um ciclo de dia e noite.
Qual a origem?
A melatonina é uma substância natural produzida pela glândula pineal ( epífise ) presente em todos os seres vivos.
É uma molécula “inteligente” com múltiplas funções, funciona de modo selectivo, assim, actua somente quando e onde for necessário. Além disso, é uma substância que não possui contra-indicações e não apresenta nenhum tipo de efeito colateral.
A melhor melatonina é a de origem vegetal e é extraída do cacau.
Para que é necessária?
A melatonina também é utilizada para o tratamento da incapacidade de dormir (insónia); para a síndrome da fase atrasada do sono (DSRS); para a insónia associada ao transtorno de défice de atenção e Hiperatividade (TDAH); insónia causada por um tipo de medicamentos chamados beta-bloqueadores
utilizados normalmente em casos de doentes com a pressão arterial elevada; para problemas de sono em crianças com deficiências de desenvolvimento, incluindo o autismo, paralisia cerebral e deficiência intelectual.
É ainda utilizada como um auxílio para dormir após a interrupção do uso de medicamentos chamados benzodiazepínicos e para reduzir os efeitos colaterais que podem ocorrer após parar de fumar.
Algumas pessoas também usam melatonina para a doença de Alzheimer, para o zumbido, depressão, síndrome da fadiga crónica (CFS), fibromialgia, enxaqueca e outras dores de cabeça, para a síndrome do intestino irritável (IBS) e até mesmo para casos de epilepsia. É também usada como um agente anti-envelhecimento, durante a menopausa e para o controle da natalidade.
Outros usos incluem o cancro da mama, cancro do cérebro, cancro do pulmão, entre outros melanomas. A melatonina também é utilizada para tratar alguns dos efeitos secundários que ocorrem no tratamento do cancro (quimioterapia). Estes incluem perda de peso, dor nervosa, fraqueza e redução do número de células que formam coágulos (trombocitopenia).
ESCOLZIA
O que é?
A escolzia é uma planta conhecida pelo seu poder sedativo e hipnótico, é útil contra dores de cabeça, perturbações de humor e sono, e pressão arterial elevada.
Qual a origem?
Planta nativa dos estados do Arizona, Califórnia, Oregon e México. Cresce principalmente nas dunas costeiras e vales secos perto do mar, em solo macio, misturado com areia, mas também se adapta a solos argilosos, se bem drenados.
Atualmente é cultivada em muitos outros países de clima quente-temperado. Esta planta prefere exposições de sol, e apresenta extrema dificuldade a sobreviver ao frio.
Para que é necessária?
A escolzia contém alcalóides, fitosteróis, carotenóides e flavonóides, que dão à planta propriedades hipnóticas sedativas. Os alcalóides actuam de na actividade cardíaca, reduzindo a pressão arterial; além disso também actuam sobre o sistema nervoso central, reduzindo a actividade das células do córtex cerebral, induzindo assim o relaxamento muscular e estimulando o sono. A acção da planta diminui o período de fadiga e produz a manutenção de uma boa qualidade do sono, durante toda a noite evitando despertares súbitos.
Esta planta é então indicada para a ansiedade, stresse, distúrbios do sono (insónia, despertares nocturnos), distúrbios psicossomáticos, irritabilidade, diminuição do humor, dor psíquica e nervosismo.
Esta planta também tem acção analgésica e anti-espasmódica, é útil em cãibras nocturnas, síndromes de dor, dor de cabeça, espasmos e cólica biliar, tosse e distonia neurovegetativa.
PASSIFLORA
O que é?
A Passiflora, ou flor do maracujá, é uma planta medicinal também conhecida como Flor-da-paixão ou Maracujá-rosado, muito utilizada no tratamento de ansiedade e insónia. Ajuda no tratamento de
inchaços, infecções por fungos, hiperactividade, ansiedade, depressão, insónia e dificuldade de concentração.
Qual a origem?
É originária da América do Sul e tem no Centro-Norte do Brasil, o maior centro de distribuição geográfica. Existem várias espécies no género, sendo a mais conhecida o maracujá.
Para que é necessária?
Rica em flavonóides, alcalóides e saponinas, a passiflora é capaz de agir no sistema nervoso central ao nível dos neurotransmissores, ajuda a relaxar tensões musculares, diminuir a pressão arterial e melhora a respiração. Além disso, as suas substâncias também controlam a produção de serotonina, hormona responsável pela sensação de bem-estar.
Portanto, é possível afirmar que a passiflora age como calmante natural e sedativo leve, controla a ansiedade, trata distúrbios do sono, como a insónia causada pelo stresse, melhora distúrbios gastrointestinais gerados pelo nervosismo, controla a hiperactividade infantil, diminui a irritabilidade e ameniza os sintomas da depressão.
Estudos feitos com a passiflora provaram que suas substâncias são capazes de provocar efeitos sedativos, mas sem alterar a atividade eléctrica do sistema nervoso central. Ou seja, embora aja como calmante, a passiflora não altera a lucidez e nem causa dependência.
Não deve ser excedida a toma diária indicada.
Este produto não substitui um regime alimentar variado.
Manter fora do alcance das crianças.
Conservar em ambiente seco e fresco, ao abrigo da luz solar.
Mulheres grávidas ou a amamentar não devem utilizar este suplemento.
Não recomendado em caso de hipersensibilidade ou alergia a qualquer um dos constituintes da formulação.
Recomendada precaução no caso de toma de medicamentos sedativos.
Stress Calm Sono
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