Doença de Alzheimer: O vinho em questão

Em Portugal, terra de vinhas, cada estudo sugerindo as virtudes do vinho tem um eco claramente favorável. Recentemente uma publicação apresentada pelo Prof. Jean-Marc Orgogozo, chefe da neurologia no Hospital de Pellegrin em Bordéus, fez sensação e foi largamente reproduzido na imprensa: um consumo de vinho razoável teria um efeito protetor na doença de Alzheimer.


O que é realmente? O estudo em questão, intitulado Paquid, foi levado a cabo em 3.777 pessoas de 65 anos ou mais que viviam em suas casas na zona de Gironde e Dordogne. Ao fim de 3 anos de estudo, os resultados demonstraram uma diminuição de 75% da frequência da doença de Alzheimer nos consumidores moderados (3 a 4 copos de vinho por dia) comparando com os que não bebiam. Mas os autores do estudo deixaram bem claro que não era uma questão de causa/efeito. Dado que o estudo Paquid também destacou que a prática de jardinagem, tricô ou mesmo bricolagem também tem um efeito de diminuição do aparecimento da doença de Alzheimer.


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Doença de Alzheimer: O vinho em questão

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